O
dia 25 de julho de 1992, quando ocorria o I Encontro de Mulheres
Afro-Latino-Americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingos, República
Dominicana, foi estipulado o Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha,
para consagrar a resistência da mulher negra, valorizando o debate sobre a
identidade da mulher negra. O cerne da comemoração é contemplar e alentar os
grupos e organizações de mulheres negras do mundo, produzir medidas para
divulgar as temáticas sobre racismo, sexismo, discriminação, preconceito e
outras desigualdades sociais, com enfoque nas demandas raciais.
Assim, a sociedade civil e o governo atua em prol
de assentar e dar voz para esta data, mediante a situação de opressão no que
concerne ao gênero e á raça que as mulheres vivenciam cotidianamente, apesar de
equivaler a 53% dos brasileiros. Ademais, os negros são negligenciados no
Legislativo, Executivo, Judiciário e em demais esferas, apresentando abismos na
representatividade de mulheres negras na política e em cargos de decisão e de
poder.
Segundo a presidenta da Fundação Cultural Cultural Palmares (FCP-MinC), Cida Abreu, o racismo ainda vigora no Brasil e as demandas do movimento social negro entraram em vigor nos planos políticos a partir do Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010), que serve como referência para as cotas nos concursos públicos e nas universidades, como um dos caminhos, a se percorrer para reduzir e reparar essas desigualdades.
A Lei nº 12.987/2014, foi ratificada pela presidenta Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela viveu durante o século XVIII e se tornou rainha do quilombo após a morte do companheiro, e com seus esforços a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, quando o quilombo foi destruído em 1770. Além de Tereza, inúmeras mulheres foram e são primordiais para história brasileira, como Antonieta de Barros, Aqualtune, Theodosina Rosário Ribeiro, Benedita da Silva, Jurema Batista, Leci Brandão, Chiquinha Gonzaga, Ruth de Souza, Elisa Lucinda, Conceição Evaristo, Maria Filipa, Maria Conceição Nazaré (Mãe Menininha de Gantois), Luiza Mahin, Lélia Gonzalez, Dandara, Carolina Maria de Jesus, Elza Soares, Mãe Stella de Oxóssi, entre tantas outras.
Segundo a presidenta da Fundação Cultural Cultural Palmares (FCP-MinC), Cida Abreu, o racismo ainda vigora no Brasil e as demandas do movimento social negro entraram em vigor nos planos políticos a partir do Estatuto da Igualdade Racial (Lei 12.288/2010), que serve como referência para as cotas nos concursos públicos e nas universidades, como um dos caminhos, a se percorrer para reduzir e reparar essas desigualdades.
A Lei nº 12.987/2014, foi ratificada pela presidenta Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela viveu durante o século XVIII e se tornou rainha do quilombo após a morte do companheiro, e com seus esforços a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, quando o quilombo foi destruído em 1770. Além de Tereza, inúmeras mulheres foram e são primordiais para história brasileira, como Antonieta de Barros, Aqualtune, Theodosina Rosário Ribeiro, Benedita da Silva, Jurema Batista, Leci Brandão, Chiquinha Gonzaga, Ruth de Souza, Elisa Lucinda, Conceição Evaristo, Maria Filipa, Maria Conceição Nazaré (Mãe Menininha de Gantois), Luiza Mahin, Lélia Gonzalez, Dandara, Carolina Maria de Jesus, Elza Soares, Mãe Stella de Oxóssi, entre tantas outras.
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