24 maio 2017
PRECISAMOS FALAR SOBRE O RACISMO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
18 maio 2017
RELAÇÃO DAS MATRÍCULAS DEFERIDAS EM MONOGRAFIA I
17 maio 2017
Jovem Negro vivo em Belém
Data: 24/05/2017
Local: Hailton Correa - ICJ
Hora: 14h às 16h.
SELEÇÃO DE VOLUNTÁRIOS: PROJETO DE PESQUISA "DIREITOS DE PROPRIEDADE E JUSTIÇA DISTRIBUTIVA".
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SELEÇÃO DE VOLUNTÁRIOS: PROJETO DE PESQUISA "DIREITOS DE PROPRIEDADE E JUSTIÇA DISTRIBUTIVA".
12 maio 2017
SECAL 2017: PALESTRA PESQUISA E MONITORIA NA GRADUAÇÃO
Palestra ministrada no dia 20 de abril pelo Professor Victor Sales Pinheiro do Portal Dialético, "PESQUISA E MONITORIA NA GRADUAÇÃO", na SECAL2017.
1. Introdução: Ensino superior como elo entre ensino, pesquisa e extensão (Constituição Federal)
2. Espírito Universitário: comunidade solidária que produz e reproduz Ciência, a partir de um “ethos” filosófico
3. Pesquisa: aprender a investigar, a ler, resenhar e escrever, expor (palestrar)
4. Monitoria: aprender a ensinar
Assista aqui
OFERTA DE ESTÁGIO
O escritório Sá & Cascaes Dourado Advogados Associados oferta vaga de estágio remunerado para acadêmicos de Direito.
ÁREAS DE ATUAÇÃO: direito civil, ambiental e agrário
JORNADA DIÁRIA DO CARGO: 04 (quatro) horas, turno de 09:00 hs às 13:00 hs;
VALOR DA BOLSA: R$ 500,00 (quinhentos reais);
REQUISITOS:
- Universitários do curso de Direito cursando do 7º, 8º, ou 9º semestre;
- Ter carteira de estágio da OAB;
ATRIBUIÇÕES DO CANDIDATO:
- Elaboração de peças processuais e administrativas;
- Diligências e acompanhamento de processos judiciais e administrativos;
- Acompanhamento de audiências;
- Participação na condução de processos judiciais e administrativos;
- Elaboração de textos, relatórios e planilhas.
INTERESSADOS DEVERÃO ENVIAR CURRÍCULO PARA: contato@scdadvogados.com.br
ENDEREÇO: Rua Oswaldo Cruz, nº 223, Campina, Belém-Pará - CEP 66017-0900;
11 maio 2017
Estão abertas as inscrições para o Minicurso de Direito Constitucional: Controle de Constitucionalidade
08 maio 2017
Resultado 2ª Fase: Monitoria Voluntária 2017.2 - Prof. Luiz Alberto Rocha
07 maio 2017
Terceira Reunião Ordinária - CADEL
05 maio 2017
Matrícula na Prática Forense IV - JUIZADOS (9º e 10º blocos)
Edital de Seleção TRT 8: Estágio
03 maio 2017
SITUAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL É TEMA DE SIMULAÇÃO DA ONU NA UFPA
01 maio 2017
Homenagem do Centro Acadêmico de Direito Edson Luís aos Trabalhadores do Brasil
Trabalhadores do Brasil, vede tua história ser contada, desde os confins de nossa memória, nas terras de pindorama, tão sagradas e imaculadas, em que os índios, tão laboradores, plantavam e cultivavam, viviam da subsistência e da pesca, construíam suas casas rústicas e matizavam seu chão de louvores e cultos aos seus deuses e ancestrais, seus místicos e pioneiros construtores.
No entanto, aqui aportaram os homens de um só grande arquiteto, o supremo trabalhador, europeus devotos do grande artesão do universo, construíram cidadezinhas, igrejas e fortificações. Levantaram bandeiras e desbravaram nosso interior. Com eles foram caixeiros viajantes e mascates suprir os exploradores e ver as Minas Gerais derramarem ouro e preciosidades. Assim, o trabalho urbano no Brasil florescia.
Rebelaram-se os índios e trouxeram-se, à força e duras penas, os negros de seus reinos e terras de além-mar, cativos pedindo a clemência de Nosso Senhor, pai Oxalá. Guerreiros malês, bantus e yorubás, montaram quilombos e resistiram contra a escravidão. Nos seus braços ergueram-se essas terras, o trabalho na cana e no alambique. Nas bases da Casa Grande, a senzala. As mucamas vendedoras e as baianas rendeiras, com seus quitutes e mimos, laboravam cantando lamentos, como os seus irmãos nos cafezais, sobre seus dissabores e sofrimentos.
Em meio ao doloroso trabalho, o Império se ergueu e a independência emergiu, as cidades cresceram e a liberdade raiou no papel. O imigrante, sonhando com um futuro melhor, veio neste lugar seu sonho concretizar, ainda que em fragmentos. Cuidaram da lavoura, das fazendas, trabalharam ferrenhamente hora após penosa hora na indústria. Suíços, alemães, espanhóis, japoneses e italianos, trouxeram a força e construíram o Brasil com a lida diária, fizeram-se grandes neste país.
Caía a Oligarquia, vinha Vargas e o populismo, a revolução conclamava os trabalhadores do Brasil, que viam seus direitos se consolidarem, ganhando uma justiça especial para si, aparecendo as Juntas de Conciliação e Julgamento do trabalho, de 1932. Viam suas lutas se tornarem realidade e os abusos dos empregadores, tão tortuosos e dilacerantes, se atenuarem. Em 1º de maio de 1943, ingressou no ordenamento brasileiro o Decreto-Lei nº 5.452, trazendo em seu bojo a esperança, ainda que tão tardia.
Também sonhou com um tempo melhor o nordestino, que laborou Brasil afora, fugindo da seca e da miséria, do castigo do sol no sertão, esquecidos no quintal do país. Alicerçaram as grandes metrópoles, martelada com martelada, de emprego em emprego, sangue e suor na construção cotidiana cantada por Buarque. Neste embalo, candangos ergueram Brasília, a capital da esperança, símbolo de um novo horizonte. Levaram seu labor aos quatro cantos deste chão.
Em sessenta e quatro, tudo se tornou escuro e sombrio. O trabalhador era silenciado, suas lutas e conquistas estavam cerceadas, mas não se renderam aos ardis e com luta e garra tornaram o trabalhismo em rebeldia. Sindicatos e associações se agitavam por direitos e as greves explodiam em prol da democracia. Nas mãos de cada brasileiro, o jogo do trabalho na dança das mãos de Elis redescobria o progresso e a luz de um amanhã melhor em oitenta e oito.
Avante operários, professores, rodoviários, jornalistas, advogados, bibliotecários, médicos, ambulantes, motoristas, servidores, empregados, todos aqueles que labutam diariamente nos rincões desta nação, levantem vossas bandeiras e rememorem suas vitórias, o primeiro de maio simboliza as vossas conquistas e galardões. Façam-se instrumentos de um país justo, livre e igualitário. Que ninguém apague as suas histórias e que elas ecoem e se eternizem por todos os dias até o findar dos tempos.
O primeiro de maio é só um de todos os dias do trabalhador.
Neste ensejo, afirma-se o compromisso deste Centro Acadêmico no fomento de diálogos e lutas em relação as mais diversas temáticas, deixando aqui o convite para uma roda de debate relacionada à temática em observância. Assim, convoca-se a comunidade acadêmica e civil para uma roda de debate sobre a proposta de Reforma Trabalhista que tramita hodiernamente no Congresso Nacional. Horário e data serão divulgados posteriormente.